quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Como é o processo seletivo de uma startup

 Conheça as etapas da seleção e o perfil profissional que essas empresas buscam

Profissionais apertam as mãos em gesto de acordo

A possibilidade de participar de um processo seletivo de startup é empolgante, mas também cheia de dúvidas, para a maioria das pessoas que sonha em fazer parte dessas empresas que já nascem com potencial para crescer muito em pouco tempo.

Neste artigo você verá:

Processo seletivo de startup: como funciona?

O processo seletivo de startup segue basicamente os mesmos passos do processo seletivo das empresas tradicionais. A diferença, normalmente, é que as startups costumam ser mais informais durante as etapas da seleção, inclusive durante as entrevistas e dinâmicas de grupo, quando elas ocorrem. 

A Stone, por exemplo, é uma startup de soluções de tecnologia financeira que tem mais de 120 vagas abertas no momento. Seu processo seletivo varia um pouco de vaga para vaga, mas costuma ser dividido em inscrições, análise de currículo, testes online, entrevistas e dinâmicas de grupo. Veja a seguir como funcionam essas etapas. 

1. Inscrições

Esse primeiro passo do processo seletivo de startup não tem diferença alguma para o processo convencional. Você precisa ler atentamente a vaga, observar se preenche os requisitos e se gostaria de realizar as atividades propostas para o cargo. 

2. Testes online

Os testes aplicados pelas startups podem variar de acordo com a empresa e a vaga em questão. Algumas startups aplicam questionários de personalidade para ter uma ideia inicial da forma como os candidatos tendem a trabalhar. Para algumas vagas também são solicitados testes online que comprovem conhecimentos técnicos e nível de idioma, por exemplo. É bem comum que esta etapa seja eliminatória. Isso significa que os candidatos que não atingirem a nota mínima exigida pela empresa não passam para a próxima etapa. 

3. Análise de currículo

Esta etapa também faz parte praticamente todos os processos seletivos, independentemente do tamanho ou da área de atuação da empresa. Ela pode vir antes ou depois da aplicação dos testes online, mas é sempre eliminatória. Para seguir em frente, é preciso preencher os requisitos informados no anúncio da vaga e alguns outros critérios que são determinados caso a casa pela startup no momento da triagem de currículos. 

3. Dinâmica de grupo

Esta etapa é muito comum em programas de trainee e estágio e também pode ocorrer em startups, principalmente quando a vaga é disputada por muitos candidatos.

Neste momento, a startup tem a oportunidade de ver como os candidatos agem em equipe, lidam com conflitos, trabalham sob pressão e alcançam resultados. 

4. Entrevista

A fase de entrevistas na startup nem sempre é com um “recrutador” ou com a área de “recursos humanos” da empresa porque sua estrutura é enxuta. Por isso, é bem comum que o candidato seja entrevistado pelos sócios, fundadores ou pelas pessoas com quem iria trabalhar diretamente caso fosse aprovado na seleção. 

Novamente, esta etapa costuma ser bastante informal, o que não significa que não seja importante. Pelo contrário, ainda que a entrevista pareça um bate-papo entre amigos, ela é determinante para a escolha do candidato que passará a fazer parte da empresa. 

O que as startups procuram em um candidato?

As startups costumam procurar um perfil profissional muito bem definido. Nem sempre elas têm a melhor remuneração ou os melhores benefícios do mercado para oferecer, por isso buscam candidatos alinhados aos seus propósitos e à sua cultura, que estejam dispostos a trabalhar muito mesmo sem perspectiva imediata de altos ganhos financeiros. Para trabalhar em startup, é preciso saber lidar com um ambiente dinâmico e instável. Tudo pode mudar de uma hora para outra. Confira alguma das características mais buscadas pelas startups. 

Disposição e criatividade

Startups são pequenas empresas que querem crescer muito – e muito rapidamente. Portanto, elas buscam pessoas que tenham (muita) disposição para trabalhar e sejam criativas para tornar o ambiente leve e inovador.

Vontade de crescer profissionalmente

A startup existe para crescer. Nada mais natural do que ela ser formada por pessoas que também querem crescer profissionalmente. Essas pessoas nem sempre têm os melhores salários ou os melhores benefícios, mas trabalham muito para fazer a empresa crescer porque acreditam que todos crescerão juntos. 

Autonomia e agilidade

Nas startups todo mundo precisa trabalhar com autonomia, sem depender de orientação ou fiscalização de um “chefe”. É preciso ter responsabilidade com suas entregas e, claro, ter agilidade para acompanhar o ritmo da empresa. 

Trabalho em equipe

Saber trabalhar em equipe costuma ser um requisito importante para trabalhar em startups. Você precisa saber lidar com conflitos, com diferenças de opinião e com decisões tomadas de forma colaborativa. 

Por que trabalhar em uma startup?

A startup pode ser uma grande escola tanto para quem está começando a carreira quanto para quem tem décadas de experiência em empresas tradicionais. Veja o que você pode ganhar ao fazer parte de uma empresa desse tipo. 

Aprender a ser multidisciplinar

A startup não costuma ser dividida em áreas. Portanto, todo mundo faz um pouco de tudo ou, pelo menos, tem a oportunidade de aprender um pouco de tudo. 

Desenvolver o hábito da auto-aprendizagem

Como a ideia é crescer rápido, a startup exige que seu time esteja sempre antenado às novidades e nunca pare de aprender. Além disso, como normalmente a startup está ligada à inovação, muitas vezes é preciso aprender sozinho porque não dá tempo de esperar alguém criar um curso sobre o assunto que você precisa dominar. 

Aprender a ter segurança e confiar em seus instintos

Como é preciso tomar decisões muito rapidamente, às vezes é preciso confiar no instinto e assumir determinados riscos. 

Ter a possibilidade de errar (e tudo bem) 

Sim, isso existe. Nas startups as pessoas são incentivadas a inovar – e todos sabemos que não existe inovação sem risco e sem erros. 

Muitas startups seguem a metodologia “growth hacking”, que se baseia em teste e erro. De forma geral, sua linha de raciocínio é:

  • Identificar o grande desafio da empresa
  • Pensar em soluções ou melhorias
  • Testar ou aplicar as melhores ideias 
  • Aprender com sucessos e insucessos
  • Usar o aprendizado para os próximos testes.

Criar flexibilidade e ser mais adaptável

Outra vantagem de passar por um ambiente dinâmico em que tudo muda o tempo todo é ganhar flexibilidade e adaptabilidade, competências muito demandadas por empresas de todos os portes. 



FONTE:

https://www.vagas.com.br/profissoes/processo-seletivo-startup/

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