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É preciso saber como expor suas opiniões sem agredir os colegas.
Ao contrário do que muita gente pensa, grande parte dos candidatos a uma vaga de emprego não chega à dinâmica de grupo
querendo bancar o mandachuva e demonstrar toda a sua capacidade de
liderança. Segundo a especialista Joana Rudiger, é muito comum que os
profissionais acabem bancando os “bonzinhos”, aqueles que não entram em
conflito com ninguém. Tudo para evitar que pareçam agressivos.
Joana alerta, no entanto, que a intenção pode ser boa, mas os efeitos
dessa exagerada tranquilidade podem prejudicar a avaliação. Confira
algumas dicas.
Saiba se comportar na dinâmica de grupo
1. Não seja passivo
Quando um candidato chega à dinâmica querendo ser “legal”, não
importando o que possa acontecer, acaba sendo “legal” além da conta.
“Ele sabe que não pega bem ser agressivo e acaba exagerando na
passividade. Não discorda de ninguém, nem em temas polêmicos, e
isso acaba sendo tão ruim quanto atacar a todos o tempo todo”, explica
Joana.
2. Tenha posicionamento
Claro que o objetivo de uma dinâmica de grupo não é incentivar o desrespeito entre os concorrentes, mas a ideia é, sim, que eles se posicionem diante dos assuntos e saibam defender as suas opiniões sem ofender ou agredir ninguém.
3. Defenda suas ideias
Um erro comum – e cada vez mais frequente nessas horas – é todos
chegarem a um consenso muito rapidamente. “É aquela dinâmica em que todo
mundo fala ‘Nossa, é verdade!’ e sai concordando com todo mundo, mesmo
que um diga exatamente o oposto do outro”, afirma Joana.
Acontece que, embora muita gente tenha a sensação de que fez um ótimo
trabalho em grupo, o resultado mais direto é que ninguém de fato
defendeu as suas ideias para mostrar o que pensa, a forma que argumenta e
a capacidade de persuasão.
4. Entenda os argumentos
Claro que, em alguns casos, esse convencimento é genuíno e aí, sim, é
válido. “Alguém pode mostrar grandes argumentos e, de fato, convencer o
grupo. Nesse caso, o conflito foi saudável e valioso para o grupo”, diz
Joana.
5. Tenha opiniões
No fim das contas, Joana explica, o que os recrutadores querem ver na
dinâmica é exatamente a forma como os candidatos lidam com opiniões divergentes – se sabem expor sua opinião de maneira lógica, com uma comunicação bem estruturada, se sabem ouvir o outro, se conseguem não ser grosseiros e também não ser “Maria vai com as outras”.
“Uma dinâmica em que todos saem melhores amigos não costuma ser muito
produtiva. Os candidatos muitas vezes esquecem que estão ali para serem
avaliados e mostrar suas melhores características.
Não estamos ali para
olhar as carinhas deles sorrindo, mas porque queremos ver alguma coisa
acontecer”, afirma Joana.
FONTE:
https://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/nao-seja-o-bonzinho-da-dinamica-de-grupo/
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