quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Sofri discriminação no trabalho e agora? Saiba o que fazer

 

Há muitas formas de sofrer discriminação no trabalho. Há discriminação por gênero, raça, idade, etnia, deficiência, identidade de gênero, religião… Há discriminação também por estado civil, prefência política, condição social ou econômica, entre muitas outras. E todas as formas de discriminação no trabalho são dolorosas e trazem consequências negativas para as vítimas. 

Se você já passou por uma situação desse tipo, deve saber do que estamos falando. Aqui vamos mostrar que, apesar de toda sensação de impotência que esse sofrimento causa, você pode tomar atitudes para não deixar o causador dessa dor à vontade – e impune. 

Neste artigo você verá:

O que fazer quando você sofre discriminação no trabalho

Discriminação no trabalho , infelizmente, é uma prática frequente  e afeta o bem estar, a saúde e a produtividade de muitas vítimas no mundo todo. No entanto, ainda que seja frequente, essa prática não deve ser encarada como algo normal ou aceitável. Não é. Você não tem que – e não deve – sofrer discriminação por ser mulher (ou homem), muito jovem (ou mais velho), ou por ter uma identificação de gênero diferente da maioria, por exemplo. Ninguém deve sofrer discriminação no trabalho seja pelo motivo que for. Se isso estiver acontecendo com você, veja o que é possível fazer. 

1. Demonstre seu incômodo

O primeiro passo para tentar resolver uma situação de discriminação de forma amigável é demonstrando sua insatisfação. Mostre que você não está aceitando a situação e que considera esse comportamento uma agressão. Essa demonstração pode ser feita oralmente – falando diretamente à pessoa causadora da discriminação – se houver condições para isso. 

Uma opção é tornar a demonstração mais formal e enviá-la por email. É importante, seja na conversa ou no texto, relatar a situação, explicar por que ela é incômoda e pedir uma mudança imediata de comportamento. 

Esta atitude aparentemente simples muitas vezes tem um bom resultado porque deixa o agressor menos à vontade, sabendo que você se posicionou e pode levar esse assunto adiante se ele não for resolvido. 

2. Converse com sua liderança (desde que ela não seja o agressor)

Se a demonstração direta não tiver efeito ou se você não se sentir à vontade para falar diretamente com o agressor, uma alternativa é tentar conversar com seu superior e expondo a situação e o seu sentimento em relação a ela. 

Se o agressor for um colega, por exemplo, que responde para a mesma pessoa que você, esta pode ser uma estratégia interessante – desde que o superior tome alguma atitude em relação ao seu relato. 

3. Recorra aos canais de denúncia da empresa

Se nenhum dos passos anterior tiver resultado ou for possível para você, outro caminho é recorrer aos canais oficiais de denúncia da empresa, se houver. Em grandes empresas esses canais costumam existir e, muitas vezes, são bastante eficientes. 

4. Guarde provas da discriminação no trabalho

Reunir provas da discriminação que você está sofrendo é sempre importante porque nunca sabemos até que ponto ela pode chegar. Portanto, sempre que passar por uma situação desse tipo, guarde evidências. 

Se forem situações informais – uma piadinha no corredor, por exemplo – anote o ocorrido em detalhes para se lembrar depois e, se possível, converse com alguém que tenha presenciado a cena e possa ser testemunha do que aconteceu. 

Se você chegou a enviar um email – como sugerido no item 1 – ele também vale como evidência, por isso é tão importante detalhar a situação ocorrida mesmo que você esteja escrevendo para quem gerou a situação. 

5. Procure um advogado (e um novo emprego)

Se nenhuma das atitudes anteriores for suficiente para interromper a situação de discriminação, é possível que você tenha de procurar um advogado para se aconselhar ou até para inciar um processo contra o agressor ou a empresa em questão. Paralelamente, é importante que você comece a procurar um novo emprego, em um ambiente em que se sinta acolhido e respeitado. Ninguém merece passar por esse tipo de sofrimento. Você não é obrigado a passar por isso. 


fonte:

https://www.vagas.com.br/profissoes/discriminacao-no-trabalho/

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