quinta-feira, 22 de março de 2018

Amigos amigos, indicações à parte

Amigos amigos, indicações à parte



By Robert Half



* Por Juliana Porto

Em tempos de desemprego ainda alto, praticamente todo mundo conhece alguém que acabou de perder o emprego ou já está há tempos à procura de trabalho. 

IMAGEM: Robert Half
E quando esta pessoa é um grande amigo que agora clama por sua ajuda, você indicaria para uma vaga? Não é apenas por causa da proximidade que você é obrigado a indicar a qualquer custo. Veja como não entrar numa saia justa sem perder a amizade:












1 - Você se sente realmente seguro para indicá-lo para a vaga? 

Muitas vezes conhecemos mais nossos amigos do que nossa própria família. Então, provavelmente, você sabe muito bem se o perfil dele combina com o clima da área e a cultura da empresa. 

Caso já saiba que ele potencialmente não iria se adaptar, não vale a pena perder nem seu tempo nem o dele nesta indicação. Melhor tentar ajudá-lo de outra forma.


2 - Seu amigo é realmente apto para a vaga? 

Ele tem as habilidades que o posto demanda ou você está querendo “forçar um pouco a barra” para ajudar uma pessoa que gosta muito? Uma indicação não é o único ponto que determina uma contratação, mas pode ajudar em alguns casos. 

Amigo mesmo é aquele que é sempre sincero e você certamente saberá a melhor forma de conversar com ele sobre o assunto.


3 - Você não se sente à vontade para indicar, mas mente que enviou o currículo ou o Linkedin? 

 Isso acontece - e muito. Principalmente se a pessoa que procura uma vaga quer muito aquele posto ou procura desesperadamente por um emprego. 

 Mas você já pensou que um dia essa história pode vir à tona? Amigos com bom senso entenderão quando estiverem fora do perfil almejado pelo posto ou fora da cultura da empresa.


4 - Seu amigo foi chamado para a entrevista de emprego, mas não foi contratado? Foi contratado, mas não se adaptou ao novo emprego? 

Acontece muito também. E não é culpa sua. Por mais que uma indicação possa, de alguma forma, ajudar em uma contratação, contam ainda mais o perfil profissional, experiência e características que o posto almeja. 

Uma indicação também não é segurança de que a contratação será 100% certeira. Erros acontecem. E seu amigo precisa ter maturidade suficiente para saber que esta é a dinâmica do mercado.



* Juliana Porto é jornalista desde 2005 e começou sua carreira escrevendo justamente sobre... carreiras! De lá para cá, já cobriu finanças pessoais, consumo e tecnologia em redações no Rio e São Paulo, mas sempre acaba voltando ao tema com que começou sua vida profissional.







FONTE: Robert Half

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