Respira, inspira e não pira
Por Ana Guimarães
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na
última semana, mostrou o primeiro saldo positivo em 22 meses, com 35,6
mil vagas novas.
IMAGEM: Robert Half |
Ainda é cedo para dizer até que ponto um dado positivo
no emprego pode ser interpretado como o retorno do mercado de trabalho,
mas a surpresa positiva já dá um ânimo maior àqueles que estão em busca
de uma recolocação.
Procurar um novo emprego não é uma tarefa fácil. Enviar dezenas de
currículos e lidar com a ansiedade fazem parte deste processo, que pode
ser longo. Mas existem algumas maneiras de amenizar essa situação.
Em primeiro lugar, tenha em mente que procurar trabalho exige
disciplina e esforço, porque é preciso estar disposto a garimpar.
Dentro
desse processo, é fundamental que o profissional mantenha a calma e
organize as ideias para entender o que deseja para a carreira, em qual
setor e/ou departamento gostaria de trabalhar, com qual empresa seu
perfil se encaixa, qual é a localização física, além de atividades com
as quais não tem afinidade.
Todo esse cuidado tem como objetivo a
otimização da procura, evitando o desperdício de tempo ao enviar
currículos para vagas que não se encaixem com seu perfil.
O que fazer para ter acesso a vagas?
O profissional pode começar pelo networking pessoal, que deve
permanecer ativo em todos os momentos da carreira.
Outro caminho é fazer
um mapeamento detalhado das empresas com as quais se identifica, até
chegar ao gestor da área pretendida.
Também é possível saber sobre vagas em conversas com headhunters e em
grupos de discussões nas redes sociais, sites que divulgam
oportunidades de emprego ou blogs específicos da área de atuação, que
compartilham oportunidades.
Um currículo atrativo
O currículo é o cartão de visitas do candidato e o “chamariz” para
uma boa entrevista de emprego.
Assim, dedique um tempo na preparação do
documento. De maneira clara e objetiva, mostre a evolução da sua
carreira, projetos importantes que foram de sua responsabilidade ou nos
quais teve participação, além da formação acadêmica, cursos e
certificações relevantes para a vaga pretendida.
Redija o currículo com calma para garantir que ele não tenha erros de
digitação, informação ou gramatical, falhas que, em alguns casos, podem
eliminá-lo do processo.
Se possível, peça para que outra pessoa faça a
revisão desse documento. Também é imprescindível inserir palavras-chave
no CV, tendo em vista que, hoje em dia, no banco de dados das
companhias, a primeira busca por candidatos é feita por meio de
ferramentas tecnológicas que identificam essas expressões.
*Ana Guimarães é gerente de divisão da Robert Half
FONTE: Robert Half
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