quinta-feira, 15 de março de 2018

Saiba como o profissional deve agir após a entrevista

Saiba como o profissional deve agir após a entrevista


Autor: Maiara Tortorette 


IMAGEM: CATHO

O candidato envia diversos currículos, se prepara e começa a ser chamado para fazer entrevistas. Participa de alguns processos seletivos, e de um deles sai extremamente satisfeito com seu desempenho e com esperança de que dê certo. No entanto, o recrutador não dá nenhuma resposta de imediato e pede para que ele aguarde, pois a empresa entrará em contato, gerando grande expectativa e ansiedade. Como o profissional deve agir até que o retorno aconteça?




É comum que, mesmo quando o selecionador já define qual o profissional mais adequado para a vaga durante a entrevista, ele deixe para tomar uma decisão mais assertiva depois de conhecer todos os selecionados. 



Além disso, em algumas empresas, não é o RH que toma essa decisão, por isso é necessário aguardar uma resposta do gestor da área, ou até mesmo do dono ou presidente da organização, por isso é importante que o candidato seja paciente e não desanime até ser contatado.


De acordo com os dados da mais recente Pesquisa dos Executivos, da Catho Online, o tempo médio entre o primeiro contato da empresa e a oferta de emprego é de 1,5 semanas. Este período teve uma grande queda desde 2007, quando o período de espera era de quase 3 semanas.

Para Vanessa Pina, diretora de Capital Humano e Administração da SulAmérica,é importante que a própria empresa estabeleça um prazo para retornar, criando assim um compromisso com o candidato. “Não existe um prazo definido para que a organização dê um retorno aos candidatos. 

Este tempo varia de acordo com cada processo seletivo e necessidade de fechamento da posição. Porém, o ideal é que a empresa estabeleça, a cada etapa, um prazo para que o retorno seja dado, sendo positivo ou negativo”, afirma.

O relacionamento entre empresa e profissional começa desde a entrevista, sendo assim a organização deve assumir esta responsabilidade e cumprir os prazos definidos. “Estamos vivendo uma era de pleno emprego, onde não só a empresa escolhe quem irá contratar, mas os candidatos também escolhem as empresas e mercados onde têm interesse de atuar. Sendo assim, manter uma relação de confiança e respeito durante todo o processo seletivo é fundamental”, explica Vanessa.


Atitudes adequadas

Existem algumas empresas que, por conta da correria ou por falta de planejamento, acabam retornando apenas para os candidatos aprovados, tendo uma atitude errada por deixar os demais aguardando um contato que, na verdade, não acontecerá. Situações com estas frustram o profissional, e causam uma ansiedade desnecessária, por isso é importante que, após determinado período, o candidato busque informações sobre o andamento do processo.

“É válido questionar, ainda durante o processo seletivo, se a empresa entra em contato para passar  o retorno positivo/ negativo e quais as formas de contato (telefone, e-mail, SMS). Com estas informações, o candidato pode contatar a empresa após o período acordado, para questionar, de forma sutil, se existe algum posicionamento”, sugere Patrícia Kost, gerente de RH da BExpert, empresa de tecnologia.


Atitudes inadequadas

Devido à ansiedade, principalmente quando o candidato tem grande interesse pela vaga, é comum que acabe cometendo alguns erros ou agindo de forma impulsiva. Sendo assim, é importante sempre manter a calma e avaliar se já é realmente a hora de ir atrás de um retorno, ou se é adequado aguardar por mais um ou dois dias.

“Ficar pressionando demais, solicitar retorno antes do prazo ou pedir feedback logo após a entrevista, por exemplo, são atitudes que podem demonstrar ansiedade e insegurança. Isso poderá  certamente prejudicar o candidato no processo seletivo”, define Vanessa. Comportamentos deste tipo são inadequados e podem até prejudicam a imagem do candidato.

“Também é fundamental que o candidato fique atento aos meios de contato que disponibilizou no currículo ou na entrevista, pois pode cometer uma grande gafe e mostrar impaciência e até falta de organização caso a empresa já tenha feito tentativas de contato e o profissional foi quem não se atentou e deixou de dar um retorno”,  finaliza Elisabete de Oliveira, psicóloga e consultora da M&S.        






FONTE: CATHO       

Nenhum comentário:

Postar um comentário