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Confira de que forma você pode continuar valorizado mesmo em um mundo automatizado.
Todos já ouvimos alguma história de que os robôs vão roubar o nosso emprego
– mas essa não é uma verdade completa.
É fato que a automação cada vez
mais deve transformar o mercado de trabalho, mas existe, sim, uma saída
para os profissionais queiram continuar tendo o seu valor. É preciso se
adaptar.
De acordo com a McKinsey & Company, os robôs não vão ocupar
metade de todos os empregos, como já afirmam alguns. Uma pesquisa
conduzida pela consultoria aponta que os robôs poderão, sim, automatizar
o trabalho de muita gente.
No entanto, apesar de toda essa evolução,
apenas 5% dos trabalhos serão completamente automatizados. Isso
significa que há um enorme potencial não apenas para os humanos manterem
seus empregos mas também para se tornarem mais produtivos do que nunca.
Quer se preparar para essa revolução para garantir que seu passe
continue em alta mesmo no ápice da era da automação? Confira estes dois
caminhos sugeridos por K.R. Sanjiv, diretor de tecnologia da Wipro
Limited, empresa global de tecnologia da informação, consultoria e
processos de negócios, para quem é técnico e para quem é criativo.
Como se preparar para a era dos robôs no trabalho
1 – Técnicos podem fazer a ponte entre robôs e os profissionais não técnicos
Profissionais com grande capacidade de comunicação
e que entendam de sistemas altamente técnicos serão muito demandados
para fechar a lacuna entre os sistemas de inteligência artificial e os
humanos não técnicos que precisam de sua visão robótica. “De executivos
de negócios a consumidores em geral, as pessoas precisarão de
funcionários que possam analisar as descobertas da IA e traduzir essas
informações em conselhos significativos”, afirma o especialista.
Por exemplo, alguns serviços de IA estão monitorando emails
de funcionários para identificar uma linguagem que indique que alguém
está insatisfeito no trabalho. Ainda que alguns sistemas de IA possam
entender o sarcasmo, existem outras nuances da comunicação humana que o
robô não entende.
2 – Criativos podem se desenvolver em áreas que robôs não podem atuar
Os profissionais preocupados em serem substituídos pela automação
também têm a opção de buscar algo que os computadores não podem fazer
tão bem quanto os humanos. Charles Fadel, da Escola de Pós-Graduação em
Educação de Harvard, recomenda seguir escolhas criativas de carreira
para ficar fora do caminho da automação.
Afinal, computadores podem
saber tudo sobre ideias que já existem, mas não podem criar novas
ideias. Esses campos criativos – e o pensamento criativo nos negócios –
sempre terão um lugar na força de trabalho.
FONTE: VAGAS.COM
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