quinta-feira, 20 de junho de 2019

Qual sua pretensão salarial?



IMAGEM: VAGAS.COM.BR
A resposta precisa estar pronta na cabeça de todo profissional, esteja ele em busca de emprego ou não.


Qual sua pretensão salarial? Esteja você trabalhando ou procurando emprego, essa resposta tem de estar na ponta da língua. Afinal, a gente nunca sabe quando pode ser abordado por um headhunter que tem uma vaga interessantíssima para oferecer. Se você ainda não sabe como responder essa pergunta, aqui vão minhas dicas.


Como responder “qual é a sua pretensão salarial”?


Essa é uma pergunta simples, objetiva, numérica – #sqn! O problema é que, quando juntamos ciências exatas com humanas, o resultado é sempre relativo, proporcional, nunca haverá resposta certa ou errada, mas há a melhor resposta para cada situação, cada contexto.

Quem está feliz com seu trabalho, por exemplo, tende a inflar sua pretensão com proporções maiores do que 20% de seu salário atual. Já aqueles que estão trabalhando, mas não muito contentes, tendem a pedir valores iguais ou pouco maiores. E quanto aqueles que estão em momento de transição, ou seja, disponíveis?


Último salário é referência para quem está desempregado


Para quem está desempregado, o ponto de partida deve ser o último salário.

Se um profissional ganhava R$ 5.000, por exemplo, significa que alguém, em algum momento, entendeu que seu trabalho valia isso. Portanto, um ótimo ponto de referência. Mas acontece que o último salário é resultado de anos de trabalho, muitas vezes com promoções, correções, dissídios, tempo de serviço – e uma vez perdidas estas conquistas, o profissional tem que se adequar à realidade atual do mercado de trabalho.


Salários variam muito para o mesmo cargo


O maior problema em relação ao mercado de trabalho é que existem variações absurdas. Eu, por exemplo, já conheci Gerentes Financeiros com salários de R$ 5.000 a R$ 18.000. O próprio site da VAGAS, em seu mapa de carreiras, mostra uma variação de R$ 2.300 a R$ 7.100 na remuneração deste cargo. Já vi empresas em que um supervisor tinha mais poder e autonomia do que um gerente em outra empresa equivalente.

Outra questão é que, em momentos de crise, os salários são rapidamente forçados para baixo. Durante os anos de 2006 a 2012, vivemos um período de crescimento salarial e, logo em seguida, principalmente a partir de 2014, vimos os salários diminuírem bastante com a crise.


Pretensão salarial deve ser ajustada ao momento de crise


Para ter mais chance de acerto, o profissional que está em busca de emprego deve sinalizar para o mercado uma pretensão salarial com valor igual ao último salário ou, no máximo, até 20% abaixo. Valores menores que estes podem deixar o recrutador inseguro, imaginando que, na primeira oportunidade com salário maior que aparecer, o profissional abandonará a empresa.










FONTE:

VAGAS.COM.BR

https://www.vagas.com.br/profissoes/acontece/no-mercado/qual-sua-pretensao-salarial/

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