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Conhecer o atual momento da empresa é um ponto fundamental para conseguir aumento.
Negociar salário
é sempre um momento delicado na relação entre empresas e seus
empregados.
Muitas vezes, é ele que define a permanência de um
profissional na organização ou a contração de outra pessoa. Ainda assim,
escolhendo o momento certo e preparando bons argumentos, você pode
falar sobre isso com o chefe.
Confira as recomendações de Ana Letícia
Sanguinetti Lucca, diretora da Career Center.
Como negociar seu salário com o chefe
“Antes de conversra com o gestor, faça uma análise da sua atuação
para elencar quais foram e são suas principais contribuições para os
resultados da empresa”, diz Ana Letícia. A ideia, ela explica, é mostrar
sua performance como argumento para sustentar um possível aumento.
Conheça o momento da empresa
Outro ponto fundamental é conhecer o momento da empresa. “Uma negociação salarial nunca deve vir em um período de crise financeira ou redução de custos“,
diz a especialista. “Pleitear um aumento em um período ruim pode
caracterizar um colaborador que só pensa em si e não no coletivo”,
afirma.
Igualmente importante é ter feito uma pesquisa de mercado para saber como está a remuneração
em cargos semelhantes ao seu. Ana Letícia ressalta que a conversa sobre
a questão salarial deve ser pautada pelos valores profissionais
combinados com os resultados da companhia.
Evite estes três erros muito comuns
A especialista cita três erros que podem inibir um aumento salarial ou até mesmo provocar uma dispensa. São eles:
- Tempo de casa“Achar que muito tempo de dedicação a uma empresa é argumento para pedir aumento é um erro grave”, afirma ela. Nesse caso, é preciso refletir sobre o por que de a empresa não o reconhecer. Há uma estagnação? O que você tem feito de diferente para achar válido o aumento?
- Comparar seu salário ao do colegaFazer comparações com colegas de trabalho é outro ponto negativo. O profissional não deve comparar seu salário com o de outros colaboradores porque a prática pode ser mal vista. Quem faz isso pode ser interpretado como alguém que não pensa na equipe e que age sem transparência.
- Necessidades pessoaisTambém a necessidade individual deve ser evitada. O nascimento de um filho, a compra de um apartamento ou outro gasto extra são argumentos que devem ficar fora de uma negociação. Afinal, em um mesmo momento, como a empresa poderá atender a todos os pedidos? A regra será priorizar o resultado de cada colaborador alinhado ao objetivo da companhia.
Considere o seu momento na negociação
Ana Letícia comenta dois cenários – quando o profissional está
empregado e quando está à disposição do mercado. “Nas duas situações a
negociação deve ser sutil. Além da pesquisa salarial de cargos
semelhantes, aliada ao tempo de carreira, é importante destacar o
desafio de estar na nova companhia para o crescimento profissional”,
conta.
Além disso, muitas vezes, um benefício pode fazer toda a diferença.
“Mais do que negociar salário, um MBA custeado pela empresa, por
exemplo, pode ser interessante no pacote de remuneração. A empresa
sempre estará disposta a pagar um pouco mais para reter o talento”,
comenta.
Por outro lado, quando o profissional está no mercado, a regra é usar
o bom senso. “É preciso ter os pés no chão sobre a vaga oferecida. Por
mais que devamos valorizar nosso passe, precisamos ver o que a empresa
quer.
Se ela vai comprar um Fusca, não adianta ressaltarmos as
qualidades de uma BMW que ela não terá como bancar.”
FONTE:
VAGAS.COM.BR
https://www.vagas.com.br/profissoes/acontece/no-mercado/e-possivel-negociar-o-salario/
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