quinta-feira, 9 de maio de 2019

Personalidade: o que é e qual a importância para sua carreira



IMAGEM: TODA CARREIRA.
A personalidade pode ser definida como o conjunto de hábitos e comportamentos que nos definem como indivíduos

Esses hábitos e comportamentos podem ser adquiridos do meio em que a pessoa se desenvolveu ou podem ser resultado de pré-disposições genéticas. Também podemos afirmar que a personalidade determina a forma de pensar, sentir e agir da pessoa.

Conforme a pessoa amadurece, algumas das características que definem a personalidade tendem a se solidificar. Cada um de nós acaba por privilegiar uma função psicológica em detrimento de outras, que podem ter sido negligenciadas por inúmeras causas.

Assim, todos acabamos tendo aspectos pouco desenvolvidos na nossa personalidade.


Qual a importância da personalidade na sua carreira?


Conhecer a própria personalidade e descobrir suas potencialidades e limitações é um dos maiores passos que podem ser dados na jornada do autoconhecimento. Alguns tipos de personalidade são mais propensos para certos tipos de atividades e menos propensos para outros.

Só isso deveria ser suficiente para você querer saber mais sobre a sua personalidade, não é verdade? A definição e o desenvolvimento de sua carreira estão intimamente relacionados com ela.

Também pode ocorrer que, com o passar do tempo, a carreira exija o desenvolvimento de alguns aspectos da personalidade do indivíduo.

Além disso, conhecer as dinâmicas das atitudes e funções que norteiam a personalidade ajuda a melhorar as relações humanas. Torna-se possível minimizar conflitos e compreender diferentes pontos de vista, facilitando assim a convivência entre os colaboradores.


Qual é a sua atitude predominante?


Em seu trabalho como psiquiatra e psicoterapeuta, Carl Gustav Jung desenvolveu seus estudos sobre a personalidade humana, publicados em 1921 na obra Tipos Psicológicos. Este sistema de mapeamento das personalidades consiste numa combinação entre atitudes e funções.

Entre as atitudes básicas do ser humano, Jung nos deixou um importante estudo que nos permite entender as diferenças entre a atitude extrovertida e a introvertida, como veremos a seguir.


Confira se você tem uma atitude extrovertida


atitude extrovertida

Com a sua energia direcionada para o exterior, as percepções, sentimentos e pensamentos do indivíduo extrovertido estão focadas no mundo à sua volta.

Deste modo, as pessoas, os objetos e as circunstâncias do ambiente dominam a atenção. Tendem a valorizar os relacionamentos e aparentam estar conectados ao mundo que os cercam.

Apresentam boas capacidades de comunicação e de relacionamento interpessoal.

Algumas áreas indicadas para quem tem um perfil extrovertido:

  • Marketing;
  • Vendas;
  • Jornalismo;
  • Direito;
  • Recursos Humanos.

Confira se você tem uma atitude introvertida


atitude introvertida

Aqui o mundo interior é o foco do direcionamento da energia da pessoa. Os processos psicológicos e suas respectivas estruturas ganham maior importância.

São pessoas com tendência à introspecção e retração, podendo apresentar traços de timidez. 

A maior preocupação com suas próprias questões podem fazer deles indivíduos muito reservados. Apresentam boas capacidades de foco e análise em profundidade.

Algumas áreas indicadas para quem tem um perfil introvertido:

  • Informática;
  • Biblioteconomia;
  • Arquivologia;
  • Biologia;
  • Química.

É importante ressaltar que a pessoa pode demonstrar uma atitude ou outra conforme as circunstâncias, mas sempre uma das duas é a atitude principal.

Além disso, as duas atitudes se organizam na nossa mente da seguinte maneira: a atitude que apresentamos de forma consciente, se apresenta de forma oposta no inconsciente. Consequentemente, o indivíduo extrovertido consciente é um introvertido inconsciente e vice-versa.

Apenas a distinção entre as duas atitudes é suficiente para nos dar uma ideia de como isso pode influenciar a nossa carreira. Imagine uma pessoa com a atitude introvertida predominante ocupando uma posição onde é necessário o contato social constante e a utilização de habilidades de comunicação.

Em contrapartida, imagine alguém com a atitude extrovertida predominante trabalhando sozinho em casa a maior parte do tempo.


Qual é a sua função predominante?


Em seu trabalho Jung notou que, além das atitudes, existem quatro funções psíquicas que funcionam como mecanismos de adaptação do indivíduo à realidade. Ele as classificou em dois grupos:

Irracionais (ou Percepção)Racionais (ou Julgamento)
Sensação / IntuiçãoPensamento / Sentimento


As quatro funções são organizadas em dois pares de opostos, mas complementares.

O pensamento é oposto e complementar ao sentimento. A sensação é oposta e complementar à intuição. Cada um de nós possui as quatro funções, mas em diferentes níveis.


Funções irracionais (Percepção)


Sensação


Neste caso, as informações recebidas pelos órgãos dos sentidos são privilegiadas. A realidade é definida pela visão, olfato, audição, tato e paladar. Também se inclui as sensações originadas no interior do nosso corpo.

A pessoa com a função sensação predominante, trabalha com dados do mundo concreto. Focado nos fatos, possui um senso de realidade muito forte. Por causa disso, pode ter uma forte necessidade de ver os seus projetos serem realizados.


Intuição


Atenção focada na natureza oculta dos fenômenos, procurando significados, associações e possíveis conexões de forma inconsciente, indo além da sensação. Também é conhecida como sexto sentido ou percepção extra sensorial.

Para quem possui a função intuição como predominante, o uso da imaginação para criar cenários futuros será muito intenso. Muitas decisões podem ser tomadas no momento presente baseadas em possibilidades futuras.


Funções racionais (Julgamento)


Pensamento


Nesta função os fenômenos são classificados a partir da razão e da lógica. O pensamento faz uso da associação de ideias com o objetivo de chegar a uma conclusão ou solucionar um problema.

Com o foco em objetivos, metas e no trabalho que precisa ser realizado. A pessoa toma suas decisões por critérios lógicos e objetivos. Por exemplo: na hora da compra de um produto, a pessoa irá decidir por critérios como preço, desconto, segurança, etc.


Sentimento


Aqui os fenômenos são avaliados por valores pessoais, classificando-os como agradáveis ou desagradáveis. Também pode receber influência de valores sociais.

A pessoa com a função sentimento predominante, costuma tomar suas decisões baseada em critérios subjetivos. Ao comprar um produto, a pessoa com a função sentimento predominante, irá decidir por critérios como beleza, conforto, etc.











FONTE: 

TODA CARREIRA

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