Qual o perfil de profissional que as empresas procuram?
Conseguir um bom emprego nunca foi tarefa fácil, mas nos últimos
tempos a competitividade vem se acirrando, o que torna torna a conquista
ainda mais difícil.
Imagem: Contratanet |
São muitas pessoas com bons currículos e sempre em
busca do aperfeiçoamento, o que faz com que cada posto de trabalho seja
muito visado e disputado. No entanto, há um caminho que pode encurtar
sua jornada pelo cargo dos seus sonhos.
Existe determinado perfil profissional que as empresas procuram e quem possui as características certas já
sai na frente dos adversários. Não estamos falando de atributos comuns,
como proatividade e dedicação. Esses pontos já são considerados básicos
para qualquer profissional.
Pensando nisso, reunimos no post de hoje várias competências que as
empresas buscam em um profissional do século XXI.
Falaremos da
capacidade que um colaborador deve ter para gerar resultados, da
importância de se identificar com os valores da empresa e de questões
ligadas à inteligência emocional, ao trabalho em equipe e à autogestão
do conhecimento. Confira!
Quão produtivo você é?
Os números e as métricas que os empreendimentos usam, hoje, para avaliar seus colaboradores levam
em conta diversos aspectos. O principal deles é o que você pode
entregar em termos de resultados, sobretudo resultados financeiros.
Por isso, nunca perca a dimensão de produtividade
em seu trabalho. Muitas outras características positivas de seu perfil
poderão ser esquecidas caso você não cumpra com o que for estabelecido
em relação a metas.
Você é capaz de gerar valor para a organização?
Uma competência básica buscada pelas empresas é a capacidade de gerar
negócios e agregar valor à marca. O profissional precisa analisar seus
conhecimentos diante dos desafios e projetos que o cargo oferece e
contar com todas as habilidades requisitadas encontrar soluções e
performar bem.
Quem se candidata a um cargo precisa ser multifuncional, saber
trabalhar em conjunto e ter um padrão ético inabalável. Não basta ter
inteligência, formação técnica, competência e perspicácia, é preciso
compatibilizá-las, da melhor maneira possível, com as estratégias
globais da empresa.
Quando consideramos a realidade atual,
vemos que cada vez mais o mercado precisa de alguém que tenha a capacidade da autoliderança.
Na prática, isso significa remar contra a maré, caso seja necessário, e
fazer de tudo para alcançar as metas de seu time e da organização,
desde que dentro do padrão ético estabelecido.
Conhecer e se identificar com a cultura da marca faz diferença?
A resposta a essa pergunta é: sim, faz toda a diferença! Muitos
empresários e administradores julgam essencial que o funcionário
compartilhe dos valores da marca e daquilo que ela quer passar junto ao
seu público.
Podemos citar como exemplo uma empresa que tenha compromisso com
questões ligadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável.
Desse
modo, um profissional que se identifique com essas questões terá melhores condições de exercer um bom trabalho.
Outro ponto determinante está exatamente nas estratégias de
marketing. Um empreendimento pode querer passar um tipo de imagem e
conceito, mas se o candidato à vaga não compartilhar dessa ideia, ele
terá dificuldades de se encaixar na equipe e no que ela busca como
resultado final.
Por que a inteligência emocional é importante?
Inteligência emocional é a capacidade de lidar com situações adversas
e reconhecer que esses momentos de dificuldade são passageiros e podem
ser superados. Em diferentes carreiras, esse é um atributo indispensável
e as organizações o valorizam muito!
Para melhor visualizarmos o que é inteligência emocional, imagine
alguém que esteja lidando com uma meta desafiadora em seu trabalho. Em
um
momento como esse, a maioria das pessoas é tomada por um forte
pessimismo e o um pensamento recorrente é: “eu não vou conseguir, eu não
vou conseguir…”. Quem nunca se viu em uma situação como essa, não é
mesmo?
Alguém emocionalmente inteligente e que esteja nessa posição de
pressão agiria de outra maneira. Em vez de gastar tempo e energia
simplesmente pensando que as coisas não darão certo, essa pessoa iria em
busca de reunir tudo quanto fosse necessário para superar o momento de
dificuldade.
Se ao final do processo a meta perseguida não for cumprida, ter
inteligência emocional é ainda mais importante. Isso porque reportar
resultados negativos é sempre mais difícil, demandando que o
profissional saiba fazer isso do jeito certo.
Entenda por jeito certo a capacidade de saber demonstrar para sua chefia imediata toda a sua trajetória
no cumprimento das atividades atreladas à meta. Alguém que tenha sido
equilibrado para buscar soluções desde o início e fez o que estava ao
seu alcance, estará confortável para conseguir explicar tudo o que se
passou.
Por outro lado, quem se perdeu em lamentações e não soube ter
organização, até mesmo mental, para dar o melhor encaminhamento possível
às tarefas, estará em maus lençóis. Afinal, como justificar para o seu
chefe que você, simplesmente, não teve a cabeça no lugar para fazer as
coisas certas?
Você consegue trabalhar em equipe?
Trabalho em equipe é uma questão chave para todos os tipos de
organização. Isso se deve ao fato dos processos de trabalho, na maioria
das áreas, serem desenhados para que diferentes setores da empresa
estejam engajados sinergicamente na elaboração de um mesmo produto.
Uma pessoa que
queira apresentar um bom desempenho deve saber cooperar com outros
colaboradores. Na prática, isso significa conhecer em que medida a
função que você exerce impacta na tarefa exercida por outro colega. Em
outras palavras, trabalhar bem em equipe é praticar a empatia, se
colocando no lugar do outro para fazer sempre um bom trabalho. O
importante não é o individual e sim o “conjunto da obra”.
Também é essencial ser proativo no sentido de absorver algumas demandas de um colega que esteja sobrecarregado. Bons líderes sabem
reconhecer esse tipo de esforço, de modo que, se houver coerência em
sua organização, você será premiado pelo empenho no momento certo.
Você está pronto para a autogestão do conhecimento?
O que conhecemos hoje como educação corporativa dará lugar, no futuro
do mercado de trabalho, ao que poderemos chamar de autogestão do
conhecimento. Isso quer dizer que palestras, cursos de pequena duração e
treinamentos serão muito menos frequentes e a capacidade do colaborador
gerir sua própria capacitação será muito maior.
A internet já contribui e contribuirá ainda mais para esse movimento.
Pense na infinidade de conteúdos extremamente relevantes que uma pessoa
já pode ter acesso, visando especializar-se em determinado segmento
dentro da sua área de atuação. Sem dúvida alguma, já são inúmeras as
possibilidades e quem já caminha nessa direção não terá dificuldades com
futuras adequações.
O conjunto de características que apresentamos representam, basicamente, o perfil de profissional
ideal que as empresas procuram.
O candidato precisa ser diferenciado,
trazer resultados e identificar-se com a cultura da marca. Isso pode ser
mais difícil do que parece, pois hoje em dia o mercado é muito variado e
muitos candidatos ainda focam apenas na formação técnica.
Contudo,
tenha certeza: se você anseia pelos melhores cargos, é preciso dar muito
mais de si!
FONTE: Contratanet
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