IMAGEM: Exame |
1. Não buscar se ambientar
Primeiro grande erro de um recém-chegado
na empresa? O famoso “chegar chegando” sem compreender muito bem quais
as entrelinhas das relações e cultura da companhia em questão.
“O profissional chega querendo dar o
tom, enquanto deveria entender quais são os códigos. Sem entender isso,
ele erra muito a mão já nas primeiras impressões”, diz o especialista da
Havik.
“A pessoa chega com a ansiedade de
querer gerar resultado logo e mergulha no dia a dia, mas acaba
atropelando tudo”, diz Carlos Eduardo Altona, sócio-diretor da Exec. “Se
o profissional dedicasse, pelo menos, uma hora por dia para estudar a
empresa, provavelmente, geraria um resultado melhor”.
2. Falta de resiliência
Mudar de emprego sempre é uma excelente
chance para se reinventar. Poucos, contudo, conseguem dominar suas
emoções e expectativas para lidar com este fato.
“Se eu não tiver resiliência, capacidade
de me adaptar ao novo contexto, vou errar a mão: ou vou bater mais
forte ou vou deixar de correr riscos, por medo”, diz Góis.
Para não entrar neste círculo, a dica é
aproveitar este momento para também fazer um mergulho para dentro de si.
Isso mesmo. Procure se conhecer mais e, principalmente, romper os
limites e paradigmas que teimam em manter você na mesma toada desde
sempre.
3. Não estar pronto para aprender
Fórmulas seguidas, exaustivamente, ao
longo de uma carreira não necessariamente serão efetivas em novos
contextos. Muitos profissionais, contudo, se esquecem desta realidade e
se fecham para outros conceitos e aprendizados.
Rejeitar a ideia de que novos contextos
de trabalho, muitas vezes, exigem novas competências e conhecimentos
pode ser o primeiro passo. “O executivo que chega com um modelo mental
fechado ou que não tem essa disponibilidade para aprender erra muito”,
afirma o sócio da Havik.
4. Fechar as portas para o feedback
Por medo de manchar sua reputação logo
de cara, há quem prefira ocultar prováveis problemas ou descompassos nos
primeiros meses de companhia. Se você integra este grupo, sinal
vermelho.
“No dia D, quando começa o trabalho, é
necessário uma comunicação clara para fazer alguns ajustes de
expectativas. O profissional precisa se posicionar”, diz Góis.
Obviamente, respeitando a cultura da empresa, alerta o especialista.
5. Não focar nos relacionamentos
Os três primeiros meses também são
essenciais para formar alianças e investir nos relacionamentos com os
novos colegas de trabalho. Muitos, contudo, focam demasiadamente na área
técnica e deixam as pessoas para segundo plano.
“Abre a porta com quem pode ajudar você,
mas, principalmente, oferece uma visão mais completa e abrangente sobre
a realidade da empresa”, afirma Altora, da Exec.
FONTE: Exame
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