quinta-feira, 5 de outubro de 2017

PRETENSÃO SALARIAL

Qual sua pretensão salarial?


A resposta precisa estar pronta na cabeça de todo profissional, esteja ele em busca de emprego ou não



por João Xavier*

A resposta para a pergunta “qual a sua pretensão salarial?” tem que estar na ponta da língua, mesmo para aqueles que estão trabalhando. Afinal, podemos ser abordados a qualquer momento por um headhunter.




Pretensão salarial: não existe resposta certa ou errada

É uma pergunta simples, objetiva, numérica – #sqn! O problema é que, quando juntamos ciências exatas com humanas, o resultado é sempre relativo, proporcional, nunca haverá resposta certa ou errada, mas há a melhor resposta para cada situação, cada contexto.


Quem está feliz com seu trabalho, por exemplo, tende a inflar sua pretensão com proporções maiores do que 20% de seu salário atual

Já aqueles que estão trabalhando, mas não muito contentes, tendem a pedir valores iguais ou pouco maiores. E quanto aqueles que estão em momento de transição, ou seja, disponíveis?

Para quem encontra-se sem remuneração o ponto de partida deve ser o último salário

Se um profissional ganhava R$ 5.000, por exemplo, significa que alguém, em algum momento, entendeu que valia isso – portanto, um ótimo ponto de referência. 

Mas acontece que o último salário é resultado de anos de trabalho, muitas vezes com promoções, correções, dissídios, tempo de serviço – e uma vez perdidas estas conquistas, o profissional tem que se adequar à realidade atual do mercado de trabalho. 

E o maior problema em relação ao mercado de trabalho é que existem variações absurdas. Eu, por exemplo, já conheci Gerentes Financeiros com salários de R$ 5.000 a R$ 18.000. 

O próprio site da VAGAS, em seu mapa de carreiras, mostra uma variação de R$ 2.300 a R$ 7.100 na remuneração deste cargo. 

Já vi empresas em que um supervisor tinha mais poder e autonomia do que um gerente em outra empresa equivalente.

Outra questão é que, em momentos de crise, os salários são rapidamente forçados para baixo. Durante os anos de 2006 a 2012, vivemos um período de crescimento salarial e, logo em seguida, principalmente a partir de 2014, vimos os salários diminuírem bastante com a crise.

Para ter mais chance de acerto, o profissional que está em busca de emprego deve sinalizar para o mercado uma pretensão salarial com valor igual ao último salário ou, no máximo, até 20% abaixo. 

Valores menores que estes podem deixar o recrutador inseguro, imaginando que, na primeira oportunidade com salário maior que aparecer, o profissional abandonará a empresa.









FONTE: VAGAS.com

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