terça-feira, 19 de junho de 2018

Entrevista de emprego: cuidado com sua comunicação não verbal



IMAGEM: VAGAS.COM

Especialista aponta sete erros que muitos candidatos cometem na conversa com o recrutador


Muitos candidatos chegam à entrevista de emprego sabendo exatamente o que devem responder ao recrutador, mas poucos prestam atenção ao que sua comunicação não verbal está transmitindo.

Segundo Caroline Ceniza-Levine, especialista em mudança de carreira e co-fundadora do SixFigureStart, esse é um grande perigo. 

“Vários estudos estimam que o impacto da comunicação não-verbal seja de 55% até 90% da mensagem que você transmite”, afirma ela, em artigo publicado na Forbes.

Sua dica, portanto, é que o candidato invista algum tempo em uma simulação de entrevista para observar se está cometendo algum dos erros mais comuns em sua linguagem corporal


Confira quais são eles e como você pode evitá-los.



Principais erros de comunicação não verbal na entrevista de emprego



1. Invadir o espaço do entrevistador


Em seu artigo, Caroline conta que muitos de seus colegas recrutadores se incomodam quando um candidato fisicamente perto demais. 

No Brasil, isso pode até ser mais aceito, afinal temos esse hábito de maior proximidade física, mas, em uma entrevista de emprego, é bom não correr o risco de deixar o entrevistador incomodado. 

Não custa manter uma distância respeitosa. Se for difícil para você, a dica da especialista é imaginar que há uma cerca elétrica invisível a alguns centímetros da mesa do entrevistador. Fique para trás.


2. Ficar encolhido


O contrário de ocupar espaço demais, como no erro 1, é ocupar espaço de menos. Outro erro comum. Encolher-se, agachar-se, cruzar os braços… são exemplos que prejudicam sua avaliação na entrevista. É difícil parecer profissional com uma má postura desse tipo.

A dica? Sente-se de forma reta com os ombros para baixo, relaxados. Deixe os braços ao lado do corpo ou as mãos no colo. É importante manter sua cabeça no mesmo nível que estiver a do recrutador.


3. Evitar contato visual


Se você mantiver a cabeça na mesma altura que o entrevistador, como recomendado no item 2, aumentará suas chances de manter um bom contato visual com ele quando falar.

Esse cuidado é importante porque manter contato visual demonstra que você está confiante em relação a si mesmo e ao que está dizendo. Fazer contato visual também ajuda a gerar conexão. Afinal, a ideia é que  quer que a entrevista seja um diálogo, não uma conversa unilateral.

A dica da especialista para quem tende a olhar para baixo é manter um caderno no colo com o lembrete “contato visual” ou “olhe para cima”. É uma ideia. Para quem tende a deixar o olhar vagar enquanto fala, ela recomenda tornar a pergunta do entrevistador um gatilho para lembrar de fazer contato visual pelo menos com a pergunta.


4. Excesso de contato visual


Acredite: o excesso pode ser pior do que a falta de contato visual. A ideia não é encarar o entrevistador. Além de parecer agressivo ou desajeitado, você pode deixá-lo desconfortável – e talvez ele nem entenda a razão.

O jeito? Olhe para o recrutador quando ele fizer a pergunta. Depois, desvie um pouco o olhar enquanto responde e retorne para ele no final da resposta.


5. Mãos nervosas


Bater os dedos no colo ou na mesa, ficar apertando e desapertando a caneta, encostar no rosto ou no cabelo são exemplos comuns de tiques nervosos. Você pode não perceber, mas é possível que o recrutador se irrite e tenha dificuldade de se concentrar no que você diz.

A dica? Se você souber que tem esses tiques nervosos, use as mãos segurar um caderno ou uma pasta. Mantenha a caneta escondida se você ficar tentado a brincar com ela.


6. Pés nervosos


Sabe aquela pessoa que balança o joelho para cima e para baixo, ou mexe o pé sem parar quando se senta de pernas cruzadas? Se você for esse tipo de pessoa, a recomendação é firmar os pés no chão e só movimentá-los de um lado para outro a cada nova pergunta. Consegue?


7. Gesticulação excessiva


Evite gesticular em excesso e fazer gestos que possam parecer agressivos. Apontar o dedo para o entrevistador, por exemplo, nem pensar.

A maioria das pessoas não comete todos esses erros – comete um ou dois deles, no máximo. 

Por isso, uma simulação de entrevista pode ajudar a ver se a sua comunicação verbal não está sabotando sua entrevista. 

Às vezes, apenas perceber que você está fazendo algo estranho é o suficiente para quebrar esse hábito.














FONTE: VAGAS.COM

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