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Característica pode ser mal vista por recrutadores. Entenda o motivo
Pode até parecer interessante dizer que seu maior defeito é ser perfeccionista,
mas para uma empresa isso possivelmente não seja muito animador.
O
motivo é simples: profissional que de fato tem o perfeccionismo em sua
característica gasta muito tempo com detalhes e acaba sendo pouco
produtivo.
Quem explica isso é a psicóloga Nina Garcia Taboada. “Temos mania de
achar que perfeccionismo é qualidade e muita gente sai dizendo isso na entrevista de emprego“,
afirma.
“Pode ser um tiro no pé, pois os recrutadores sabem o
quanto isto pode ser complicado e o quanto pode fazer mal ao
profissional buscar a perfeição o tempo todo sem conseguir realizar suas
atividades”, explica.
4 fatos que prejudicam o perfeccionista
1. Prazos
O perfeccionista tem uma autocrítica excessiva. Para escrever um simples e-mail ele é capaz de levar duas horas. “Por isso o perfeccionista tende a procrastinar as tarefas e muitas vezes não consegue cumprir os prazos.
Ele perde um tempo absurdo, por exemplo, com a formatação de um texto, sem conseguir manter o foco no conteúdo”, diz Nina.
2. Erros
Depois de cometer um erro,
o profissional exigente admite que errou e tenta aprender com isso para
fazer diferente da próxima vez. Já o perfeccionista nunca consegue
aceitar o fato e fica ruminando o ocorrido por muito tempo. Se ele errar
uma vírgula – literalmente – durante uma apresentação inteira, tende a
achar que todo o trabalho estava ruim.
3. Autocrítica
Quando recebe um elogio, o perfeccionista costuma
achar que não fez nada mais do que a sua obrigação ou que não foi tão
bem assim e as pessoas estão sendo “boazinhas“.
Já o exigente aceita o elogio e consegue reconhecer onde fez um
trabalho legal, em que parte poderia ter sido melhor. Depois, segue em
frente.
4. Não tem “meio termo”
Para o perfeccionista, não existe meio termo: ou o trabalho está
perfeito ou está péssimo – e isso vale tanto para o que ele entrega
quanto para o trabalho dos outros. Para o exigente, é
diferente.
Ele consegue, sim, reconhecer graus e sabe avaliar se o
trabalho (seu, do colega ou da equipe) estava horrível, mediano, bom ou excelente.
FONTE: VAGAS.COM
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