O QUE O MERCADO QUER
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A experiência do dia a dia nos mostra em
detalhes a sede do mercado e as exigências do mesmo em relação aos
candidatos.
Geralmente a demanda é por um perfil dinâmico, tornando
algumas características indispensáveis na hora de conquistar a vaga que
está em pauta. Hoje o mercado não exige apenas a formação escolar e
experiência, é preciso ter ideias inovadoras, boa comunicação,
flexibilidade, iniciativa, trabalho em equipe e maturidade.
Muitos candidatos buscam uma
oportunidade de emprego apenas para manter-se no mercado, este é o
famoso candidato “topa tudo”, perfis assim não são bem vistos durante os
processos seletivos, esta é uma visão contrária a dos empresários,
estes buscam alguém que tem o intuito de crescer profissionalmente, que
sabe exatamente qual sua vocação e qual seu foco.
Não há um elemento chave para a empregabilidade, mas podemos tomar
como base três conceitos essenciais: o conhecimento, a competência e os
relacionamentos.
As profissões estão muito próximas, o mercado está diversificado, as
funções não são mais congeladas com responsabilidades específicas, um
setor está dentro de outro, e assim as equipes se tornam mistas.
O
individualismo perdeu espaço para o trabalho cooperativo, onde a visão
sistêmica do negocio se faz necessária. Hoje as mudanças no espaço
corporativo estão muito rápidas, é imprescindível aceitá-las e saber
adaptar-se às novas situações.
As expectativas dos gestores são altas e nos deparamos com algumas
dificuldades para o preenchimento da vaga.
O cenário atual mostra que há
oferta e há procura. Então, o que está acontecendo? A dificuldade está
ligada ao perfil profissional que as organizações buscam, ou seja,
muitas vezes nos deparamos com profissionais que tem um grande destaque
em suas experiências e qualificação técnica, mas tem enorme dificuldade
em relacionamentos, outras vezes temos um candidato com qualidades
comportamentais, mas não há competência técnica.
O perfil
profissiográfico ideal é quando há uma união deste dois fatores, quando o
profissional tem as competências técnicas e comportamentais bem
alinhadas. Porém as empresas estão cientes da dificuldade de encontrar
os candidatos “perfeitos” e investem pesado no desenvolvimento de suas
equipes e em educação corporativa, visando suprir os gap´s que existem
entre os cargos e seus ocupantes.
Diante disso, não podemos esquecer que para completar esse perfil, as
empresas ainda solicitam uma liderança nata, seja em um cargo
operacional ou gerencial. A liderança não é exercida apenas pelo líder
da área, os integrantes da equipe precisam demonstrar uma postura
profissional exemplar, ter poder de persuasão, e em muitos momentos
exercer a liderança situacional na resolução de problemas.
Uma dica essencial aos jovens e aos futuros candidatos, continuem se
qualificando tecnicamente, há um peso das especializações no currículo,
tanto por apontar o foco como por mostrar que ele está preparado para
oportunidades dentro ou fora da empresa.
Estar em um processo constante
de reciclagem é fundamental para suprir a demanda do mercado.
Para quem vive esta realidade de recrutamento e seleção e gestão de
pessoas é preciso estar atento à demanda do seu cliente, seja ele
interno ou externo.
É a partir do perfil alinhado que é possível buscar
no mercado pessoas aptas ao cargo. A nossa responsabilidade em realizar
um processo bem feito é enorme, pois uma seleção assertiva evita gastos
futuros para a empresa, retrabalho e vantagem sobre a concorrência.
O processo seletivo costuma ser uma fotografia do perfil do
candidato, desta forma, é preciso estar pronto para se expor e conseguir
passar ao avaliador suas qualificações.
Aos candidatos é importante
procurar conhecer a empresa que está ofertando a vaga, manter a calma
durante o processo e procurar responder, de forma embasada, somente as
informações solicitadas pelo recrutador.
Boa sorte!
Autores: Rafaela Lemos (Psicóloga) Victor Ibiapina (Psicólogo e Diretor Executivo da Vivaz Soluções).
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