As principais mentiras ditas em processos
seletivos de emprego
Transparência é requisito fundamental para candidatos serem
selecionados.
O principal erro de um profissional que está participando de um
processo seletivo é mentir durante alguma fase da seleção: em alguma
etapa, o candidato será questionado sobre o que afirma em seu currículo – se
ele não souber responder, automaticamente será eliminado, afinal, nenhuma
empresa quer contratar alguém que tenha, como prática, inventar e trapacear.
A transparência é um requisito fundamental solicitado por quem contrata. Por
isso, o candidato que quer conquistar a vaga deve ser verdadeiro
durante todo o processo. Caso contrário, corre o risco, ainda, de
ficar queimado no mercado de trabalho para futuras oportunidades.
Recrutadores conseguem identificar mentiras até mesmo no currículo do
profissional, sem nunca ter conversado com ele.
A seguir, confira as principais mentiras ditas por candidatos
durante os processos seletivos de emprego e tome cuidado para não cometer
nenhuma delas, mesmo que sem querer:
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORES
Convencidas de que só terão chance de ingressar na empresa, caso tenham tido
experiências profissionais em grandes organizações, existem pessoas que mentem
sobre empregos antigos.
Há também candidatos que, por medo de serem eliminados
por terem ficado pouco tempo em alguma organização, mentem sobre o tempo que
trabalharam na companhia. Existem, ainda, profissionais que foram demitidos de
empregos anteriores e, para não admitir o fato, acabam inventando uma história
completamente diferente da realidade.
Fato é que: a empresa contratante vai pesquisar a respeito das
experiências anteriores do candidato e, caso haja alguma divergência entre as
histórias, a contratação pode, inclusive, ser cancelada.
FLUÊNCIA EM IDIOMAS
Dizer que possui conhecimento avançado em algum idioma é,
talvez, a mentira mais contada entre profissionais.
O problema é que algumas
empresas realmente precisam de funcionários fluentes em outras línguas, por
isso, durante suas entrevistas presenciais, exigem que o candidato responda às
perguntas no idioma com que trabalham.
Imagine a situação: o profissional chega à última fase do processo seletivo
e, quando vai conversar com o gestor responsável pela vaga, não consegue
respondê-lo em inglês, sendo que em seu currículo estava nível de conhecimento
avançado – não queira passar por essa experiência.
HABILIDADES
Assim como com idiomas, profissionais também afirmam ter conhecimento
avançado em programas e outras competências técnicas. Novamente o problema se
repete: existem casos de funcionários que foram demitidos em uma semana, pois
não sabiam mexer em nada que afirmaram dominar.
Mentir sobre cursos e certificações também é comum. Além disso, há, ainda,
profissionais que se declaram proativos e que gostam de trabalhar em equipe,
mas, quando chegam em uma dinâmica em grupo, não mostram atitude e ainda têm um
péssimo relacionamento com os concorrentes.
É preciso compreender que o perfil do candidato deve estar aderente à
empresa; caso contrário, nenhum dos dois ficarão satisfeitos com a contratação.
LOCAL DE RESIDÊNCIA
Buscando a contratação, existem profissionais que mudam seu endereço de
acordo com a localização da empresa.
No entanto, algumas organizações costumam enviar
documentos e outros itens por correio – o candidato ter que admitir que mudou
de endereço assim que for contratado não será bem interpretado.
HOBBIES
Distrair-se é fundamental, mas há profissionais que têm medo de assumir como
aproveitam suas horas de lazer durante uma entrevista de emprego. Pessoas podem
gostar de estudar, mas dificilmente levarão a prática como hobby.
Quando
questionados sobre o que gostam de fazer, os candidatos devem ser sinceros:
filmes, leitura, música, passeios, fotografia, esportes – o que for!
Recrutadores conseguem identificar características comportamentais a partir da
resposta, por isso é necessário ser transparente.
PONTOS FORTES E FRACOS
Para essa pergunta, existem respostas comuns entre os profissionais:
ansiedade, proatividade, perfeccionismo etc.
No entanto, o candidato precisa
ser sincero com o recrutador: como pode contribuir com a empresa a partir de
suas habilidades e quais competências precisa aprimorar para manter um bom
desempenho.
Não é errado possuir defeitos, afinal, nenhuma pessoa possui apenas
qualidades. A resposta deve refletir o perfil do profissional, pois as
características também devem ser aderentes à cultura da empresa – que às vezes
pode não estar precisando de uma pessoa proativa.
Fonte: Artigo escrito pela jornalista Giulianna Gaspareto
com contribuição de Flávia Silva.
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