terça-feira, 1 de maio de 2018

Mentiras no currículo fazem profissionais passarem vergonha


IMAGEM: https://blog.admiravelempregonovo.com.br
Uma pesquisa da Robert Half mostrou que, no Brasil, 75% dos diretores entrevistados já pegaram mentiras no currículo. Isso vale também para quem ‘aumentou demais’ alguma qualificação.


Os Top 10 itens do currículo onde mais foram encontradas as ‘inconsistências’:


1. Experiência de Trabalho – 56%

2. Ensino/Graduação – 46%

3. Habilidades Técnicas – 44%

4. Idiomas – 39%

5. Tarefas de trabalhos anteriores – 35%

6. Habilidades de liderança – 27%

7. Estágios – 26%

8. Habilidades em gerenciamento de projetos – 18%

9. Salários anteriores – 16%

10. Outros – 1%



Você deve estar se perguntando: “Mas como será que eles descobrem isso? E o que consideram como mentiras?”

Queremos sempre fazer o melhor CV possível, para termos mais chances no mercado cada vez mais competitivo. 


É assim que profissionais são levados a ‘aumentar’ o que escrevem, porque a concorrência está muito alta. Mas eles acabam sendo punidos por isso, muitas vezes até de forma injusta.

Os diretores de empresas, e principalmente os recrutadores, analisam milhares de currículos e entrevistam centenas profissionais, então desenvolvem ‘faro aguçado’ para qualquer coisa que possa parecer ‘balela’. Por causa disso, alguns profissionais podem ser ‘queimados’ mesmo que tenham feito um currículo com boa intenção.

O que percebo é que está todo mundo focado em concorrer ‘só’ pelas qualificações. Isso faz com que os profissionais fiquem cada vez mais parecidos uns com outros, o que torna muito difícil chegar até o final do processo. Eu costumo chamar esse tipo de pessoa de ‘profissional soldado’. 

E eu também já fui assim… enviando CV pra um moooonte de vagas por aí.

Até que uma vez li uma frase do Mark Twain que mudou completamente a minha forma de fazer currículo e do que falar na entrevista: “Toda vez que se encontrar do lado da maioria, é hora de parar e refletir.”

E depois de pensar muito sobre como sair dessa concorrência, a resposta veio como um raio na minha cabeça. Era tão simples, e estava do meu lado o tempo todo! Mas como eu estava tão focado na ‘atitude soldado’ não conseguia enxergar a solução.


O que eu descobri


Bem, eu parei tudo e comecei a analisar os currículos dos melhores profissionais do mercado que tinham conseguido emprego recentemente. Com isso, comecei a entender exatamente a diferença entre o meu currículo e o currículo desses ‘top profissionais’.

Exatamente às 2:45 da manhã de um sábado eu fiquei literalmente de queixo caído, pois cheguei a conclusão de que vários desses ‘top profissionais’ não tinham mais experiência que eu. Ainda assim, eles estavam conseguindo empregos melhores  que o meu e mais rápido do que eu.

Isso me fez perceber que a experiência não é o principal fator de seleção, mas apenas um dos fatores. Então criei o que chamo de ‘estratégia sniper‘ (sniper é o atirador de elite).

Em vez de enviar currículo para muitas vagas, passei a focar em apenas algumas vagas, e em me tornar o melhor encaixe para essas vagas. O ‘sniper’ dá poucos tiros, porém certeiros. Eu resolvi pensar no que realmente importa para um recrutador e quais eram os melhores meios de chegar até eles para não precisar ‘entrar na fila’.

Usei a inteligência emocional para focar na ‘percepção do recrutador’ sobre mim, ao invés da ‘pilha de qualificações’ que os soldados competem (e que geram as ‘mentiras’).





(A Robert Half é empresa líder mundial em recrutamento e seleção. Não temos qualquer vínculo com a Robert Half)






FONTE: https://blog.admiravelempregonovo.com.br

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